"Um ano e meio depois de Carmen sair de casa, a vida de Ricardo está feita em cacos. O álcool está a destruí-lo, as más decisões sucedem-se e as noites passadas com mulheres diferentes não preenchem o vazio - pelo contrário, só agravam a certeza de que perdeu o amor da sua vida. Até que, um dia, Ricardo volta a ver Carmen na estação de comboios. Não é a primeira vez, mas talvez esta seja diferente. Será? Será o amor verdadeiro capaz de vencer mesmo tudo, até as coisas que nunca deviam ter acontecido? Neste romance inspirado em factos verídicos, Filipe Bacelo conta-nos a história de um amor marcado pela doença do alcoolismo, e consecutivas traições e mentiras. Haverá redenção possível para quem não soube amar?"
Foi o primeiro livro que li deste autor ( ... ) demorei um pouco a acabá-lo mas posso dizer que este é um livro sobre superação, amor e com uma escrita emotiva que nos faz criar empatia com as personagens. Ricardo e Carmen, as personagens principais deste livro, são um casal que se separou pela dependência alcóolica de Ricardo, porém, o mesmo abriu os olhos a tempo e deu uma nova chance não só à vida, como também de ser feliz. Ao longo da história, o autor conta a história de amor entre eles, e como o tempo, as más companhias, as noitadas e os excessos, levaram a uma ruptura. Ambos tinham a sensação que eram almas gémeas um do outro. O próprio livro é baseado em factos reais, o que dá um pouco mais de emoção ao livro. Passa uma mensagem importante sobre o alcoolismo e que mesmo com dificuldades nunca estão sozinhos neste desafio, havendo sempre oportunidade de mudar, caso exista força de vontade. Foca também um aspecto importante, pois aborda o facto de como as figuras parentais têm influência em nós enquanto adultos. Acaba por ser um livro que recomendo, pelo facto de que actualmente, vivemos numa sociedade em que cada vez mais há dependências alcóolicas, e cabe-nos a nós alertar para a possibilidade de se ir sempre a tempo de mudar de vida e ser feliz. Adorei o final, apesar de achar que o autor podia ter desenvolvido mais a parte da reconciliação.
Sem comentários:
Enviar um comentário