"Ela é a típica mimada que ele despreza. Ele é o típico mulherengo que ela odeia. Mas há algo que partilham sem saber: um segredo que os pode destruir. Diana é uma jovem rica e atraente, a quem não parece faltar nada, mas que carrega o peso de um passado doloroso que não a deixa ser verdadeiramente feliz. Ao mudar-se para a universidade em Coimbra, anseia por mudança e liberdade, mas será essa a verdadeira solução para as suas feridas? Alexandre é o epítome do homem desejado e cínico por natureza, que esconde um lado sombrio sob o seu charme e beleza cativantes. Obstinado e misterioso, parece disposto a fazer tudo o que lhe apetece, mesmo que isso lhe destrua a vida. Quando o destino cruza os seus caminhos, Diana e Alexandre são obrigados a fazer uma aliança perigosa, toda ela envolta numa teia de mentiras. Mas o que acontece quando duas almas atormentadas se aproximas, as aparências se desmoronam e os segredos ameaçam vir à tona? Esta é uma história de paixão e redenção, onde o amor e ódio se entrelaçam de maneiras imprevisíveis: uma jornada emocionante repleta de reviravoltas que desafiam tudo o que julgamos saber sobre o verdadeiro significado de amor e do perdão."
Já acompanho a Rute nas redes sociais à alguns anos, e devo confessar que adoro a forma como comunica. Quando vi que ia lançar um livro fiquei bastante curiosa para o ler. Devo dizer que o mesmo nos prende do início ao fim ! Diria até, que este é um romance cativante que vai muito além do convencional. Aborda temas importantes de uma forma subtil e faz-nos também criar uma certa afinidade com as personagens. Confesso que houve alturas em que estava a ler o livro e me parecia estar a ver a Rute e até mesmo o seu marido nas personagens da Diana e do Alexandre. O livro mostra-nos como um romance cliché pode ser transformado num amor real, um amor não só romântico, mas um amor por nós próprios. Aborda temáticas fortes e levanta reflexões. Tem um toque de mistério e vários plots que vão sendo desvendados ao longo do livro. Mostra-nos que as outras pessoas não nos definem, que só nós é que nos podemos limitar a atingir qualquer sonho, pois quando alguém nos está destinado, nós chegamos até ela; pois não é a quantidade de amor que alguém nos dá que define o que merecemos. Para concluir, gostei do facto de abordar coisas tradicionais que também me lembram a minha avó - atar os tomates ao diabo - que para quem não sabe, era algo que se fazia antigamente quando não se encontrava em casa. Atar um lenço/pano às pernas de uma mesa/cadeira - verdade ou não, as coisas acabavam por aparecer. Arrisco-me a dizer que este é um dos meus livros favoritos deste ano, se não o meu favorito ! Se ainda não leram, leiam !
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