21 de fevereiro de 2024

02/12 - 2024 Reading Challenge - Mães como nós

 


"Vidas reais de mulheres com as mesmas inquietações e sonhos de qualquer uma de nós, mães no ventro e de coração. Há anos que Dulce Rosa sonha ser mãe. Gostava de ser como Rita e de encher a casa de filhos. Há noites em que Patrícia não dorme, imaginando o regresso do pai do seu filho. À frente do espelho, Verónica esforça-se por disfarçar as marcas da maternidade, ao contrário de Clara, que as torna mais evidentes a cada dia que passa. Com ilusões e desilusões, dias melhores e dias piores, estas mulheres albergam a esperança de amarem e de serem amadas. É essa a magia da maternidade amar sem limites."


Este livro é uma segunda edição de um anterior, publicado em 2012, altura em que li este livro pela primeira vez. Agora, doze anos depois e já com dois filhos, sinto que li este livro com uma outra maturidade. Este livro conta-nos a história de oito mulheres, cada uma com os seus problemas, com os seus desafios na maternidade. Foca-se em diversos temas, entre eles a igualdade de género, no que toca ao papel da mulher sendo mãe, nos desafios de ser mãe adolescente, na visão de uma mãe que sofre um aborto espontâneo após quatro filhos, vs a visão do pai (e como pode afectar ambos de maneiras tão diferentes). Aborda a homossexualidade, e de como é ter um parto em casa . Retrata-nos também uma mãe ausente e como isso tem implicações na vida dos filhos, e em como mete os bens materiais e os outros à frente do bem-estar dos filhos. Dá-nos uma noção de outros tipos de ensino, entre eles o ensino doméstico. Mais para o fim, mostra-nos que nem sempre nós sentimos amor pelos filhos de imediato, não somos todos iguais, e mesmo quando fazemos tudo por eles, não está nas nossas mãos certas atitudes que eles têm. Uma das personagens acaba por sofrer agressões por parte do filho, e é impressionante a força de vontade que ela tem de deixar tudo para trás, em prol do seu amor próprio.

Este é um livro que nos mostra a importância do amor próprio, de não nos esquecermos de quem somos, mesmo depois de sermos mães.



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